SILVIO ANDRADE/CORUMBA
17/07/2011 00h0
Foto: Sílvio Andrade |
Marinheiro aposentado, o corumbaense Waldir Padilha, 59 garante ter visto objeto |
Marinheiro aposentado, o corumbaense Waldir Padilha, 59, conduzia um
grupo de 15 pessoas em uma Van com destino a Campo Grande, na madrugada
de 25 de março deste ano, quando percebeu um zumbido muito forte naquela
noite iluminada apenas pelos faróis do ônibus. O barulho intrigante
deixou-o ainda mais pasmado com a súbita perda de velocidade do veículo
numa reta plana da BR-262.
Padilha pediu para um passageiro sentado no banco a seu lado olhar pela
janela e tentar desvendar o que estava acontecendo. O rapaz, com
semblante de espanto, perdeu a voz e apenas apontou para cima com o dedo
indicador. O motorista parou o veículo no acostamento e ao sair dele
teve um sobressalto: um objeto grande e luminoso, em forma oval, cruzava
lentamente a rodovia no sentido sul-norte.
O relato de Padilha e dos demais passageiros do ônibus, que acordaram
com o zumbido, não deixa dúvidas de que se tratava de um Objetivo Voador
Não-Identificado (OVNI, ou UFO, em inglês), segundo ufólogos,
pesquisadores de outras espécies cósmicas no Universo. O fenômeno
ocorreu às 2h45, no quilômetro 584 da BR-262, próximo a entrada da
fazenda e pousada São Francisco, em Miranda.
“Eu era um incrédulo em relação a essa história de disco voador, jamais
acreditaria se não tivesse visto”, disse Padilha. “Mas agora sou
obrigado a acreditar. Existe mesmo, e não foi apenas eu quem viu”,
afirma. Ao comentar com os amigos, de forma desinteressada, o fato
espalhou-se e um ufólogo africano, que mora em Corumbá, iniciou pesquisa
associada a outras ocorrências na região.
Descendente de portugueses nascido em Luanda (África do Sul), o ufólogo
Luis Vieira Matos, 60, colheu o depoimento de Padilha e ouvirá outras
testemunhas do ocorrido. Mas está convicto, no início de sua pesquisa,
de que realmente se trata de um UFO, descrito em sua forma clássica.
“São informações precisas, substanciais, as quais não deixam dúvidas de
que esta região é um manancial”, diz ele.
Luzes no silo
Padilha contou ao Correio do Estado que viaja com
frequência entre Corumbá e Campo Grande e o local onde avistou o UFO,
distante 30 quilômetros de Miranda, sempre chamou a atenção por ser
desabitado e silencioso. Naquele 25 de março, o zumbido e seu som
diferente e alto, semelhante ao de uma furadeira elétrica, vindo do
nada, era um mistério. “Olhei pelo retrovisor, tava tudo escuro”,
lembra.
O motorista dirigiu a Van por mais um quilômetro e parou. “Podia ser
alguma coisa no motor do ônibus, sei lá”, conta. Ao olhar para o alto,
viu aquele objeto voador, com cerca de 10 a 12 metros de cumprimento,
por três metros de altura, em movimento lento a uma altitude de 80
metros. “Havia umas dez janelas laterais com luz fraca”, descreve. O
fenômeno foi presenciado pelos 15 passageiros.
O objeto voador não-identificado foi em direção a uma área onde fica um
dos silos da fazenda, que tem plantação de arroz irrigado. “Aquela
coisa parou alguns segundos em cima do silo e acendeu três holofotes em
sua extremidade, iluminando tudo em volta, parecia um dia”, relata
Padilha, ainda assustado com o que viu. “Depois, inclinou-se, veio um
zumbido mais forte e deslocou-se velozmente.”
Bola de fogo
Cruzando a mesma região com a família uma semana depois, o administrador de empresa em Corumbá Mílton Bezerra da Silva, 42, também presenciou algo estranho que deixou a todos no carro atônicos. Em meio àquela escuridão e o céu estrelado do Pantanal, surgiu do alto, no horizonte, uma luz forte em queda. Mílton parou o carro esperando o impacto daquela bola de fogo no chão.
Cruzando a mesma região com a família uma semana depois, o administrador de empresa em Corumbá Mílton Bezerra da Silva, 42, também presenciou algo estranho que deixou a todos no carro atônicos. Em meio àquela escuridão e o céu estrelado do Pantanal, surgiu do alto, no horizonte, uma luz forte em queda. Mílton parou o carro esperando o impacto daquela bola de fogo no chão.
“Meu sobrinho, assustado, escondeu-se no banco traseiro, com as mãos
nos ouvidos”, conta ele. Houve o choque com a superfície, contudo sem
explosão, apenas silêncio naquele campo aberto. “Cara, foi muito louco
aquilo, ate arrepia a gente”, lembra o sobrinho de Mílton, Felipe
Bezerra, 16. O fato ocorreu por volta de 21h, antes do silo onde Padilha
e os turistas viram o que pode ser um UFO.
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