Bom seria se os céticos fossem imparciais.
Mas é difícil, para não dizer impossível, ter uma imparcialidade absoluta quando o assunto é a polêmica questão dos discos voadores. São muitos os fatores que afetam nosso julgamento do que parece acontecer neste campo. Nosso conhecimento acadêmico, experiência de vida, investimento e questões psicológicas e de foro íntimo fazem diferença na hora de pesar o que investigamos.
De todas, talvez as mais influentes sejam as questões de foro íntimo e psicológicas.
Digo isso porque reconheço que existem aqueles que temem tanto o fenômeno que se empenham em cruzadas para provar ao mundo (mas antes disso, provar a si mesmos) que o fenômeno não existe. É como aquela criança que teme o bicho papão, mas para lidar com seu terror, personifica uma grande coragem num nível quase teatral, para mostrar a si mesmo e aos amigos que não há nada oculto na escuridão.
Existe uma guerra permanente entre céticos e crédulos. Particularmente, eu evito os dois extremos por achar que eles deturpam as informações para que elas sirvam às respectivas intenções.
Eu pessoalmente, acredito no fenômeno ufo, como possibilidade, como fenômeno da psicologia de massa e como fato concreto. Embora nunca tenha testemunhado o mesmo pessoalmente "ao vivo e a cores".
Para muitas pessoas, no caso dos UFOS, a lei de São Tomé é a que vale. "Se não vi, não existe". Ou "Só acredito vendo!"
São esses que devem pensar que bacalhau nasce sem cabeça, que não existe gêmeo negro e que os anões são eternos highlanders imortais. Ora, existem milhares de coisas que nunca vemos e aceitamos a existência. Outra coisa, existem milhares de coisas que acreditamos existir simplesmente porque pessoas em que (supostamente) devemos confiar nos dizem que existem. Quer um exemplo? O Osama Bin Laden.
Você já viu o Osama ao vivo? Eu nunca. Mas acredito que ele exista.
Outra coisa. O atentado contra as Torres do WTC. A massa do planeta acredita piamente que foi um atentado da Al Qaeda contra a egemonia geoplítica norte americana cujo autor e mentor foi Osama Bin Laden. Só tem um detalhe. O próprio Osama negou.
O que eu quero dizer com isso? Quero dizer que pode ser que o atentado não tenha sido idéia dele. Nem financiado por ele. E que todas as evidências tenha sido plantadas. Mas a massa do planeta acredita no que a grande mídia diz. Porquê confia na midia. Confia no governo. Embora a massa das pessoas também reconheça que o governo pode usar de táticas digamos, não ortodoxas para obter o que quer.
Então chegamos no ponto em que nos perguntamos: Em quem devemos acreditar?
Muita gente vê na ciência uma porta de saída para um mundo com muito mais perguntas que respostas.
Voltando ao fenômeno Ufo, eu o aceito baseado em evidências como relatórios militares, como os da Operação Prato, que tenho cópia em casa, por relatos de pilotos que eu colhi pessoalmente, entrevistas que fiz pessoalmente com controladores de trafego aéreo que lidam diretamente com este assunto, por ter visto na Tv as repercussões como o caso da noite oficial dos Ufos, quando o Ministro da aeronáutica assumiu em pessoa publicamente, a existência e a interceptação das naves no país. Sem falar na miríade de fotos, videos, e casos envolvendo pessoas de variados graus de confiabilidade que colecionei ao longo de uns anos.
Como eu aceito a possibilidade do fenômeno ufo, acredito que ufos são máquinas operadas por algum tipo de inteligência. Aceito também que eles falhem. Não sou inclinado a achar que alienígenas são perfeitos e que são infalíveis. Também não estou inclinado a ver alienígenas como manifestações da bondade ou da maldade de entidades espirituais.
Eu acho - e já escrevi isso aqui no blog - que a culpa pela questão ufológica ser um antro de ratos e picaretas estelionatários, curandeiros malandros e exploradores da boa fé alheia é da ciência tradicional que criou uma espécie de aversão ao tema, relegando-o ao limbo científico. Entenda o limbo científico como aquela terra de ninguém onde qualquer pela-saco com segundo grau incompleto sai se auto-intitulando "ufólogo" e arrotando que naves gigantes com Jesus Cristo dentro estão vindo salvar a humanidade entremeando palavras de efeito como "quadrantes inter-dimensionais" com uma sacolinha para obter dindim para construir uma sociedade alternativa no planalto central ou em algum buraco do Mato Grosso.
Ter a mente aberta não significa aceitar qualquer merda. Pelo menos não deveria.
O que acontece é que sem um interesse objetivo da ciência tradicional por este fenômeno que - na hipótese de ser apenas um fenômeno psicológico de massa - ainda é um fenômeno observável, quantificável e compreensível, que merece estudo, qualquer um pode se debruçar nele e dizer o que quer.
É isso que explica o fato de que muitos investigadores deste fenômeno também manifestem interesse por investigações de outras áreas, como a Parapsicologia, religiões e o que mais interessar.
È direito de cada um estudar o que bem entender. Desde que faça isso usando algum critério honesto.
Porém, o fato de acreditar no fenômeno ufo, não significa que eu saiba explicar todos os detalhes que faltam nesta equação, como:
Quem são eles?
De onde eles vem?
Por quê eles vem?
Como eles vêm?
Eu fico intrigado quando vejo baluartes representantes da ciência tradicional surgir na mídia para dizer, como sempre faz questão de repetir Marcelo Gleisler que como os ufos não teriam condições técnicas de viajar os bilhões de kms necessários para vir de um planeta da estrela mais próxima daqui, então a ufologia só pode ser uma conversa fiada de malucos maconheiros. E que pode até existir vida unicelular no espaço, mas que ele duvida que existam extraterrestres e discos voadores.
A ciência vê o mundo pelos olhos e pela janela de seu tempo.
Marcelo Gleisler e seus amigos cientistas acadêmicos tem o direito de não crer. Mas eu acho que fica feio para um cientista emitir certas opiniões sem antes avaliar o que há de dados disponíveis.
O que nós temos são pequenos elementos sortidos e variados que mostram uma profusão tipológica que vão de seres parecidos conosco a seres bem diferentes, naves de varias formas, tamanhos e com comportamentos diferentes de movimentação. Sem falar nas relações conosco também muito variadas. Isso me leva a pensar que não existem respostas definitivas para essas perguntas ali de cima.
O fenômeno ufo é um mistério desde a antiguidade. A Ciência humana evoluiu muito daquele tempo onde ela considerava a Terra como uma estrutura plana apoiada sobre elefantes, que por sua vez estavam apoiados sobre uma grande tartaruga no centro do universo com as estrelas rodando ao redor dela. Isso já foi um fato científicamente aceito, o que mostra que muitas vezes ( bota muita nisso) a ciência humana erra, ou é míope ao que está ao seu redor.
Todos os que se arriscam a dizer que ela está errada correm riscos. Que o diga Giordano Bruno e Galileu.
Talvez chegue um dia em que a ciência humana obtenha suficiente maturidade para encarar o fenômeno dos discos voadores sem se importar com a chacota cética e as campanhas de esculhambação da ufologia que são patrocinadas por interesses variados.
Até lá, a luta continuará e em meio a confusão de notícias bizarras, fraudes, espertalhões, céticos debochados, histórias loucas e fotos piradas, a ufologia continuará lutando para obter um naco da verdade. Mesmo que isso custe um preço alto.
CRÉDITOS: MUNDO GUMP
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADO PELO SEU COMENTÁRIO!