A sigla UFO, tomada do inglês significando literalmente "objeto voador não identificado" (OVNI) tornou-se conhecida, erroneamente, como sinônimo de nave comandada por seres de origem não terrestre. Ora, se é "não identificado", como podemos afirmar que seja uma nave, e, ainda mais, de origem extraterrestre?
No início da chamada "era moderna da ufologia" diversos nomes foram dados a esses objetos, tais como "pires voadores", "pratos voadores" e, o mais comum aqui no Brasil, "discos voadores". Todos esses nomes devido à aparência dos objetos diurnos não identificados e muitas das luzes noturnas também não identificadas.
A chamada "ufologia moderna" tem sua data marcada por uma aparição em especial. No dia 24 de Junho de 1947, Keneth Arnold, ao fazer um vôo de auxílio na busca de outro avião acidentado, relatou ter visto várias naves não identificadas voando em formação em altíssima velocidade próximo ao Monte Rainier, no estado de Washington, EUA.
Embora hoje muitos pesquisadores ponham em dúvida a veracidade de tal avistamento, tal data é tida hoje como o aniversário da moderna ufologia, visto que, devido ao estardalhaço feito à época na imprensa, foi uma das primeiras vezes, senão a primeira, em que os UFOs (ou OVNIs) foram vistos como possíveis naves alienígenas pela população em geral.
No início da chamada "era moderna da ufologia" diversos nomes foram dados a esses objetos, tais como "pires voadores", "pratos voadores" e, o mais comum aqui no Brasil, "discos voadores". Todos esses nomes devido à aparência dos objetos diurnos não identificados e muitas das luzes noturnas também não identificadas.
A chamada "ufologia moderna" tem sua data marcada por uma aparição em especial. No dia 24 de Junho de 1947, Keneth Arnold, ao fazer um vôo de auxílio na busca de outro avião acidentado, relatou ter visto várias naves não identificadas voando em formação em altíssima velocidade próximo ao Monte Rainier, no estado de Washington, EUA.
Embora hoje muitos pesquisadores ponham em dúvida a veracidade de tal avistamento, tal data é tida hoje como o aniversário da moderna ufologia, visto que, devido ao estardalhaço feito à época na imprensa, foi uma das primeiras vezes, senão a primeira, em que os UFOs (ou OVNIs) foram vistos como possíveis naves alienígenas pela população em geral.
TERIA TUDO COMEÇADO EM 1947?
A resposta para a pergunta é certamente negativa.
Embora tenha-se o ano de 1947 como o início da "moderna era da ufologia", objetos voadores não identificados e fenômenos afins têm sido observados há muito tempo.
Voltando alguns séculos no tempo, encontraremos não só relatos, como também registros de imagens de OVNIs em várias partes do planeta.
Vários quadros pintados desde a idade média têm, normalmente em segundo plano, a imagem de OVNIs sobrevoando a paisagem em questão.
Apesar de alguns deles terem sido pintados com uma aparência que pode dar margem de dúvida quanto à intenção do pintor, há inúmeros casos em que o tal OVNI é idêntico aos objetos diurnos vistos na atualidade. Tal fato põe de lado qualquer questionamento quanto ao fato se os OVNIs são apenas um fenômeno recente ou não.
Indo além dos avistamento, há também relatos de interação dos OVNIs com o ambiente. Tal fato é verificado, por exemplo, em registros de abduções (seqüestros) e mutilações de animais no século 19 feitos por OVNIs e/ou seus ocupantes.
É importante ressaltar aqui, novamente, a semelhança com acontecimentos recentes. Levando-se em conta que àquela época os meios de comunicação não tinham a força que têm hoje para, eventualmente, induzir a testemunha a erros de interpretação, é necessário tomar tais relatos como altamente confiáveis.
Já no século 20, novamente os OVNIs se fazem presentes em grande número durante a Primeira Grande Guerra. É sempre bom lembrar que a casuística mostra que há sempre um grande aumento de atividade ufológica em zonas e tempos de guerra.
Mas foi durante a Segunda Grande Guerra (1939-1945) que os OVNIs começaram a se mostrar mais próximos de nós terráqueos.
Próximos até demais, segundo militares em ação na época, especialmente os das forças aéreas, tanto das forças aliadas como das do Eixo.
Trata-se aqui daquilo que ficou conhecido como "foo-fighters". Tais objetos (hoje normalmente chamados de sondas) teriam, segundo relatos, seguido e/ou acompanhado aviões por inúmeras vezes. Chegou-se a relatar, inclusive, que tais sondas (de formato esférico e do diâmetro aproximado de uma bola de futebol) teriam atravessado a fuselagem de aviões em pleno vôo, flutuado dentro dos mesmos (como se estivessem observando o ambiente) e saído da mesma forma que entraram, ou seja, como que atravessando manteiga derretida, sem deixar marca alguma na fuselagem da nave.
Esses e outros fenômenos ufológicos fizeram com que ambas partes pensassem que fosse algum tipo de arma secreta do oponente. O tempo mostrou que tal idéia não procedia.
A resposta para a pergunta é certamente negativa.
Embora tenha-se o ano de 1947 como o início da "moderna era da ufologia", objetos voadores não identificados e fenômenos afins têm sido observados há muito tempo.
Voltando alguns séculos no tempo, encontraremos não só relatos, como também registros de imagens de OVNIs em várias partes do planeta.
Vários quadros pintados desde a idade média têm, normalmente em segundo plano, a imagem de OVNIs sobrevoando a paisagem em questão.
Apesar de alguns deles terem sido pintados com uma aparência que pode dar margem de dúvida quanto à intenção do pintor, há inúmeros casos em que o tal OVNI é idêntico aos objetos diurnos vistos na atualidade. Tal fato põe de lado qualquer questionamento quanto ao fato se os OVNIs são apenas um fenômeno recente ou não.
Indo além dos avistamento, há também relatos de interação dos OVNIs com o ambiente. Tal fato é verificado, por exemplo, em registros de abduções (seqüestros) e mutilações de animais no século 19 feitos por OVNIs e/ou seus ocupantes.
É importante ressaltar aqui, novamente, a semelhança com acontecimentos recentes. Levando-se em conta que àquela época os meios de comunicação não tinham a força que têm hoje para, eventualmente, induzir a testemunha a erros de interpretação, é necessário tomar tais relatos como altamente confiáveis.
Já no século 20, novamente os OVNIs se fazem presentes em grande número durante a Primeira Grande Guerra. É sempre bom lembrar que a casuística mostra que há sempre um grande aumento de atividade ufológica em zonas e tempos de guerra.
Mas foi durante a Segunda Grande Guerra (1939-1945) que os OVNIs começaram a se mostrar mais próximos de nós terráqueos.
Próximos até demais, segundo militares em ação na época, especialmente os das forças aéreas, tanto das forças aliadas como das do Eixo.
Trata-se aqui daquilo que ficou conhecido como "foo-fighters". Tais objetos (hoje normalmente chamados de sondas) teriam, segundo relatos, seguido e/ou acompanhado aviões por inúmeras vezes. Chegou-se a relatar, inclusive, que tais sondas (de formato esférico e do diâmetro aproximado de uma bola de futebol) teriam atravessado a fuselagem de aviões em pleno vôo, flutuado dentro dos mesmos (como se estivessem observando o ambiente) e saído da mesma forma que entraram, ou seja, como que atravessando manteiga derretida, sem deixar marca alguma na fuselagem da nave.
Esses e outros fenômenos ufológicos fizeram com que ambas partes pensassem que fosse algum tipo de arma secreta do oponente. O tempo mostrou que tal idéia não procedia.
CORRENTES UFOLÓGICAS
Uma vez que o principal objeto de análise da ufologia, ou seja, os UFOs e seus supostos ocupantes, não estão à disposição para estudos dos pesquisadores e, aliado a isso, a própria natureza humana, diversas formas de encarar o fenômeno naturalmente surgiram nos últimos cinqüenta anos. Grosso modo, poderíamos dividir a ufologia nas seguintes categorias:
Ufologia científica:
A chamada ufologia científica se atém apenas àquilo que pode ser analisado e mensurado pelas metodologias já aceitas pela ciência acadêmica. A análise de fotos e filmes de UFOs, a casuística relatada por testemunhas de aparições e possíveis marcas deixadas pelas naves no solo ou em pessoas que tiveram contato próximo com UFOs são as principais fontes de pesquisa. Embora haja em certo número de pesquisadores nessa categoria que se mostram céticos ao extremo, cresce a quantidade dos que vêem novas possibilidades ainda não aceitas pela comunidade científica ortodoxa como plausíveis para explicar o fenômeno UFO. Inclui-se aí a paranormalidade, universos paralelos, etc.
Ufologia mística/esotérica:
Com várias vertentes, essa classe se põe totalmente aberta a conceitos que, nem sempre em acordo com ciência ortodoxa, abrem espaço para uma visão mais espiritualizada do fenômeno UFO. Traz em seu bojo a pregação da necessidade uma evolução conceitual do ser humano em relação ao universo que o cerca, fazendo-o mudar sua visão do que seja a realidade e como ela funciona. Mesclando ensinamentos de antigas tradições, procura mostrar que apenas com uma revisão dos atuais dogmas científicos, religiosos e filosóficos poderemos entender o fenômeno UFO em toda sua complexidade e, no futuro, nos integrar com seres de outros planetas e/ou dimensões em escala global.
Da mesma forma que os extremistas científicos, os extremistas dessa corrente muitas vezes se deixam levar pelo fanatismo, transformando o que deveria ser uma nova forma de percepção do mundo em uma forma de "religião", tomando para si a exclusividade da verdade.
Ufologia holística:
Ainda que seja vista por muitos apenas como mais uma corrente, a ufologia holística procurou desde seu começo unir as duas correntes acima mencionadas. Somando a pesquisa científica aos preceitos da ufologia esotérica/mística, prega que somente uma visão ampla e sem preconceitos poderá ajudar a entender não somente o fenômeno UFO como outros que se mostram ainda inexplicáveis.
Para encerrar esse tópico, seria interessante relatar a existência de pesquisadores que, por falta de nome melhor, podemos chamar de anti-ufológicos. Sendo, via de regra, cientistas ortodoxos, muitos deles dedicam-se tempo integral ao trabalho de rechaçar toda e qualquer possível evidência da realidade extraterrestre visitando nosso planeta. Utilizam todas as ferramentas disponíveis para explicar as aparições como sendo fenômenos naturais, erros de interpretação ou fraude. Devendo ser respeitado da mesma forma que os ufólogos, de qualquer corrente, o posicionamento radical dos anti-ufólogos fez com merecessem uma menção nesse resumo.
Uma vez que o principal objeto de análise da ufologia, ou seja, os UFOs e seus supostos ocupantes, não estão à disposição para estudos dos pesquisadores e, aliado a isso, a própria natureza humana, diversas formas de encarar o fenômeno naturalmente surgiram nos últimos cinqüenta anos. Grosso modo, poderíamos dividir a ufologia nas seguintes categorias:
Ufologia científica:
A chamada ufologia científica se atém apenas àquilo que pode ser analisado e mensurado pelas metodologias já aceitas pela ciência acadêmica. A análise de fotos e filmes de UFOs, a casuística relatada por testemunhas de aparições e possíveis marcas deixadas pelas naves no solo ou em pessoas que tiveram contato próximo com UFOs são as principais fontes de pesquisa. Embora haja em certo número de pesquisadores nessa categoria que se mostram céticos ao extremo, cresce a quantidade dos que vêem novas possibilidades ainda não aceitas pela comunidade científica ortodoxa como plausíveis para explicar o fenômeno UFO. Inclui-se aí a paranormalidade, universos paralelos, etc.
Ufologia mística/esotérica:
Com várias vertentes, essa classe se põe totalmente aberta a conceitos que, nem sempre em acordo com ciência ortodoxa, abrem espaço para uma visão mais espiritualizada do fenômeno UFO. Traz em seu bojo a pregação da necessidade uma evolução conceitual do ser humano em relação ao universo que o cerca, fazendo-o mudar sua visão do que seja a realidade e como ela funciona. Mesclando ensinamentos de antigas tradições, procura mostrar que apenas com uma revisão dos atuais dogmas científicos, religiosos e filosóficos poderemos entender o fenômeno UFO em toda sua complexidade e, no futuro, nos integrar com seres de outros planetas e/ou dimensões em escala global.
Da mesma forma que os extremistas científicos, os extremistas dessa corrente muitas vezes se deixam levar pelo fanatismo, transformando o que deveria ser uma nova forma de percepção do mundo em uma forma de "religião", tomando para si a exclusividade da verdade.
Ufologia holística:
Ainda que seja vista por muitos apenas como mais uma corrente, a ufologia holística procurou desde seu começo unir as duas correntes acima mencionadas. Somando a pesquisa científica aos preceitos da ufologia esotérica/mística, prega que somente uma visão ampla e sem preconceitos poderá ajudar a entender não somente o fenômeno UFO como outros que se mostram ainda inexplicáveis.
Para encerrar esse tópico, seria interessante relatar a existência de pesquisadores que, por falta de nome melhor, podemos chamar de anti-ufológicos. Sendo, via de regra, cientistas ortodoxos, muitos deles dedicam-se tempo integral ao trabalho de rechaçar toda e qualquer possível evidência da realidade extraterrestre visitando nosso planeta. Utilizam todas as ferramentas disponíveis para explicar as aparições como sendo fenômenos naturais, erros de interpretação ou fraude. Devendo ser respeitado da mesma forma que os ufólogos, de qualquer corrente, o posicionamento radical dos anti-ufólogos fez com merecessem uma menção nesse resumo.
Vanderlei D'agostino